Quem não viu, PERDEU!

Essa rendeu até frase do msn…

Para aqueles que reclamaram da falta de ultrapassagens no GP do Bahrein, duas semanas atrás, ficar acordado (ou acordar) até (às) 3 horas da manhã certamente valeu a pena. Faltou papel e caneta pra anotar tudo o que acontecia na pista de rua em Albert Park, Melbourne, Austrália.

Aconteceu de tudo… começou a corrida com chuva, pilotos largando de pneus intermediários, prometendo emoção. Ultimamente tem chovido, parado de chover, então pista seca, pista fica mais molhada, piloto vai antes pra trocar pneu, tem quem arrisque mais, e no final o espectador se confunde na troca das posições na frente!

Teve até acidente espetacular de Kamui Kobayashi, que foi ao muro, atravessou a pista e ainda levou Sebastien Buemi e Nico Hulkenberg junto.

Depois veio a largada. Felipe Massa conseguiu a sorte que lhe faltaria durante a prova; tracionou muito melhor e pulou de quinto para segundo, direto, sem cerimônia ou batalha. Sebastian Vettel largou bem de novo, enquanto Alonso e Button e Schumacher encontraram-se na primeira curva. Pior para o espanhol, que foi pro fim do grid, e para o alemão, que danificou sua asa e precisou parar no box mais cedo, indo pra último.

Então começaram os shows. Cada piloto destacou-se à sua maneira no GP da Austrália. O termo “destacou-se” não é, em absoluto, exagerado.

Comecemos pelos pilotos da Ferrari. Felipe Massa, após ótima largada, pouco pôde proporcionar de perigo aos Red Bull que vinham como favoritos. Com problemas no acerto do carro, ele enfrentou ataques de Webber, Hamilton, e até seu companheiro Alonso. Sofreu ultrapassagens sim, mas pilotou de modo seguro e convincente, mesmo com os pneus desgastados ao final da prova. Um bom terceiro lugar, ainda mais para quem largou atrás de Alonso, e com problemas no acerto.

Já Alonso, depois de ter virado ao contrário na largada, fez excelente corrida de recuperação, até chegar atrás de Felipe Massa. Esboçou um ataque, mas com a visível política de não correr riscos. Ficou atrás e nada se falou a respeito, o que contradiz aqueles que diziam que ele seria o piloto preferido logo no começo da temporada. Bobagem, a Ferrari não faria isto de forma escancarada. No mais, terminou num quarto lugar que não foi de todo ruim, visto que ele se mantém na liderança do campeonato.

Os pilotos da McLaren é que mostraram sua cara. Lewis Hamilton fez de tudo em Melbourne: atacou, atacou e atacou, adversários (inclusive Button) e curvas, além de enroscar-se duas vezes com Mark Webber. Mostrou que tem a gana de chegar na frente, virtude de campeões a-là Ayrton Senna (sem fazer comparações). A F-1 precisa de pilotos assim. Nesse contexto, com uma parada a mais nos boxes , o inglês ainda terminou num sexto lugar que certamente era menos do que gostaria. Ao final, ele e Mark Webber andavam, de pneus novos, 1 s a 1,5 s mais rápido que todos. O campeão de 2008 passou Felipe Massa na pista, e pressionou Alonso e Kubica, sem repetir o feito. Mas deu o seu recado.

E Jenson Button? Simplesmente o vencedor da corrida. O atual campeão teve o problemas com Alonso e Schumacher na largada, e deu o grande golpe de estratégia ao parar antes dos outros pelo pneu mole, para pista seca. Ganhou tempo na pista, a ponto de ficar apenas atrás de Vettel, que tinha alguma vantagem até então, e Sutil, que não parara nos boxes e depois viria a abandonar. Com o problema do alemão da Red Bull, Jenson fez excelente pilotagem, segura, sem erros, e com pneus desgastados (andando muito mais lento ao final que Hamilton). Liquidou a corrida na grande chance que teve, mostrando que não tem motivo para ele tomar tanto sufoco assim de Hamilton, o piloto preferido da equipe. É o campeão do mundo e merece respeito, mesmo que não seja fogoso na pista quanto o companheiro. Estilo diferente de competição que também fez seus campeões ao longo da história.

Vamos ressaltar também Robert Kubica. Sem ainda acreditar na Renault, o polonês também fez excelente corrida, largando bem e segurando a pressão de Hamilton e sem cometer erros. Ao trocar os pneus, ganhou a posição de Felipe Massa. Um belíssimo segundo lugar, que rendeu elogios do seu companheiro de equipe, Vitaly Petrov.

Claro que teve gente se frustrando também no segundo GP da temporada 2010. Os Red Bull de Vettel e Webber dominaram o grid. O australiano não fez boa largada, saiu da pista mais de uma vez, trocou de pneu mais uma vez (e em momento ruim estrategicamente) sem conseguir grandes progressos no momento em que seu desempenho era bom. Acompanhou o ritmo de Hamilton durante a parte final da corrida, mas mesmo assim, ao final, atropelou o inglês e danificou a asa, tendo que voltar aos boxes. Terminou num fraco nono lugar, para quem podia vencer.

Já Sebastian Vettel, depois de fazer de novo a pole, largou bem e vinha para vencer, mesmo trocando de forma atrasada os pneus intermediários para os moles, que viriam a render mais. Porém, um inesperado problema, supostamente na roda dianteira esquerda o impediu de fazer a curva e o alemão parou na caixa de brita. Na temporada europeia, que costuma respeitar a hierarquia entre os carros na temporada, Vettel promete. Atrás no campeonato, pode ter uma grande reação, intensificando ainda mais a disputa. É, a F-1 em 2010 só está começando.

Na Mercedes, tivemos uma atuação segura e tranquila de Nico Rosberg, que, beneficiado pelo problema de Webber e Hamilton ao final, acabou num quinto lugar que lhe foi justo. Não tem o melhor carro, mas também não cometeu grandes erros até agora e já garantiu bons 20 pontos. Situação muito melhor que a do piloto mais vezes campeão mundial, Michael Schumacher. O único alemão a ser campeão mundial (e o único piloto a ser campeão sete vezes) mostra que ainda não está com o pique necessário para os grandes resultados que sempre se esperarão dele. Após ir para último, custou para ultrapassar Jaime Alguersuari, da fraca Toro Rosso. Com o problema de Pedro de la Rosa nos pneus, o alemão ainda somou um pontinho, em décimo lugar. Atuação apagada e muito abaixo do padrão Michael Schumacher, muito bem conhecido durante os quinze anos de Jordan, Benetton e Ferrari.

Rubens Barrichello fez um bom trabalho com a Williams, e conseguiu um oitavo lugar que, para a realidade da Williams, acaba sendo um resultado satisfatório. Bruno Senna e Lucas di Grassi não conseguiram completar a prova. Agora Karun Chandok, companheiro de Senna, foi o primeiro a conseguir a proeza de levar a HRT até o final da prova, cinco voltas atrás do vencedor.

Talvez eu tenha me esquecido de algum detalhe interessante. A corrida não me permitiu, de forma alguma, sentir sono. E semana que vem tem mais, no GP da Malásia.

Um abraço e até lá!

Revisão mtm B

Aqui vão em slides as revisões dos conteúdos da matemática B, Rio Tavares e Celso Ramos!

Revisão 1: https://muraldoguiba.files.wordpress.com/2010/03/slidesrevisao1mtmb.ppt

Dúvidas, gritem!

“Quem não persiste, não existe!”

A F-1 da sobrevivência

Começou o ano…

Ficou nítido na primeira corrida de 2010 que as mudanças substanciais no regulamento da F-1 vão torná-la a categoria da sobrevivência. Sim, nem mesmo os pilotos sabem como vai ficar a situação dos pneus agora que largam com combustível para ir até o fim da corrida. Por isso, a preocupação em economizar, andar suave, sempre prevenindo um problema de desgaste excessivo, que gera perda razoável de rendimento.

Foram alguns os problemas com pilotos no Bahrein. Tudo bem que sempre na primeira prova da temporada é assim, e com a restrição aos testes, fica mais fácil eles aparecerem durante as corridas. Com as novatas, só mesmo a Lotus conseguiu completar a prova, com os dois carros, o que é bom. Não obstante o fato de que Kovalainen e Trulli, nesta ordem, terminaram em 16º e 17º lugares, muito distantes do 15º, Nico Hulkenberg.

Além disso, tem que se ressaltar que um desses problemas envolveu o líder da prova e pole-position, Sebastian Vettel. O alemão de 22 anos vinha como um dos favoritos para a vitória, fazia boa corrida, até que algo no carro (escapamento) fez com que perdesse muito rendimento. Ainda chegou em quarto, sobrevivendo sem deixar de agonizar.

Enquanto isso, a Ferrari, só preocupando-se com a questão da temperatura do carro, mostrou muita força e conquistou uma excelente dobradinha com Alonso e Massa. O brasileiro apontou o fato do engenheiro mandar-lhe reduzir a velocidade, a fim de poupar o motor. Pode sim ter sido uma medida prudente, mas Massa largou mal, perdendo a posição para o seu principal rival, seu companheiro de equipe, sem depois oferecer-lhe qualquer ameaça. Então, a vitória do espanhol foi inevitável. Se tiver que apontar dois pilotos para a conquista do título, eu o faria com Alonso e Vettel. Claro que a história de 2008 pode se repetir, mas aí é com Felipe Massa, na pista…

Di Grassi e Senna não foram até o fim da prova, enquanto Barrichello foi o décimo. Segundo colocado entre os restantes (todos os carros menos as quatro grandes, McLaren, Mercedes, Red Bull e Ferrari). O primeiro foi Vitantonio Liuzzi, da Force India, equipe que já mostra certa evolução em relação aos anos anteriores. Vamos esperar para ver!

Também devemos lembrar da reestreia de Schumacher e da estreia do campeão do mundo Button. O primeiro, “enferrujado”, como ele mesmo admitiu, andou atrás do companheiro Nico Rosberg durante todo o final de semana, e precisa se readaptar ao novo carro da F-1. Chegou em sexto, uma posição atrás de Rosberg, o que não deixa de ser um resultado satisfatório, visto que a Mercedes não tem o melhor carro. Já o inglês carro número 1 da McLaren deixou a desejar: na condição de campeão do mundo, ele poderia andar pelo menos mais próximo de Lewis Hamilton, tanto no treino classificatório de sábado quanto no domingo. Das quatro equipes grandes, que ocuparam as oito primeiras posições na corrida, Button foi apenas o sétimo, enquanto Hamilton foi o terceiro. Foi só a primeira corrida, claro, mas assim vai dar a impressão de que o título de 2009 foi só mesmo por causa do difusor duplo da antiga Brawn GP. Para quem sonha em manter o número 1 no seu carro…

Agora é aguardar a corrida na Austrália… Numa F-1 diferente, de estratégias diferentes (ainda misteriosas), em que manter viva a máquina até o final de corrida vai ficar cada vez mais complicado para equipes e pilotos.

E você, o que achou da corrida no Bahrein?

Listas de exercícios – mtm B

Galera Rio Tavares e Celso Ramos, aqui neste post estarão colocadas as listas de exercícios…

“Don’t waste your time always searching for those wasted years” (Adrian Smith)

(Não perca seu tempo sempre procurando por aqueles anos perdidos)

Lista 1 (PA e PG), clique em https://muraldoguiba.files.wordpress.com/2010/03/lista-11.pdf

Lista 2 (Matrizes, e sistemas lineares), clique em https://muraldoguiba.files.wordpress.com/2010/03/lista-2.pdf

Dúvidas, gritem!